O Filme. O Trailer. O Poster. O Video-Clip. O Actor. A Actriz. O Realizador. Cinema enquanto passatempo, paixão e vício.
publicado por Fernando Oliveira | Segunda-feira, 28 Agosto , 2006, 12:51

Sem surpresas. A não ser a minha supresa pelo onanismo excessivo do espectáculo.

Ganhou quem se esperava que ganhasse (de acordo com o que diz a imprensa, eu não segui o processo) e mesmo o Conan O’Brien me pareceu demasiado parecido com o que costuma fazer no Late Night... A excepção é o número musical no inicio do espectáculo, quase como único sopro de ar fresco numa performance igual a tantas outras. Está o Conan a transformar-se num estereótipo de si próprio? Condenado a repetir as mesmas entradas em palco, as mesmas piadas de auto-crítica? Consta por aí que é ele quem vai substituir o Jay Leno em 2009. Tem três anos para se reinventar depois de mais de uma década à frente do Late Night.

Mas em frente. “24” ganhou, “The West Wing” também, com o grande Alan Alda como melhor secundário, “The Daily Show” melhor programa de comédia, musical ou variedades (termo estranho, faz lembrar Teatro de Revista à portuguesa).

De resto, muitas séries ainda desconhecidas em Portugal como “My name is Earl”, comédia white-trash com Jason Lee, a versão norte-americana de “The Office”, com Steve Carrel e “Huff”, uma série que foi cancelada antes do final da primeira época.
Podem ver a lista completa de vencedores aqui.

Como já referi em cima, o carácter onanista desta entrega de prémios foi a caratcetrística mais saliente de toda a emissão. O ponto fulcral que me fez quase regurgitar o jantar foi mesmo a homenagem ao Aaron Spelling. OK, o homem morreu à pouco tempo, queriam homenageá-lo... Mas será que a pessoa responsável por coisas como “Beverly Hills 90210”, “Melrose Place”, “Charlie’s Angels”, “Fantasy Island” e... a Tori Spelling!, merece ser homenageado?

O melhor momento da noite? A entrega de um prémio por Jon Stewart e Stephen Colbert. Ambos estão por dentro do mundo da televisão norte-americana, conhecem as regras e, por isso mesmo, subvertem-nas e quebram-nas conforme a sua veia cómica lhes sugere. Fica na memória o cumprimento de Colbert à assistência no Shrine Auditorium: “Good evening, godless sodomites”; a classificação do prémio a entregar; “a gold idol”; ou mesmo o lamento frustrado por não ter ganho em nenhuma das categorias por que estava nomeado: “ I lost to Barry Manilow!!”
Fica a pergunta, para quando também “The Colbert Report” na tv portuguesa?

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