O Filme. O Trailer. O Poster. O Video-Clip. O Actor. A Actriz. O Realizador. Cinema enquanto passatempo, paixão e vício.
publicado por Fernando Oliveira | Sexta-feira, 06 Julho , 2007, 00:18


"Die Hard 4.0- Viver ou Morrer"
Real: Len Wiseman
Com: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant
EUA; Cor; 130 min


Passaram doze anos desde que John McClane viu um dia cheio de acção num “Assalto Infernal”. Desde então a sua vida voltou ao normal que se espera para um policia verdadeiro: um divórcio, problemas de comunicação com a filha e a idade que não perdoa, com cada vez mais rugas presentes na cara. No entanto, quando recebe uma chamada para levar um hacker a um departamento de segurança informática do governo está longe de imaginar que os tempos de encontros imediatos com vidro partido, explosões e caixas de elevadores estavam para voltar.


Dirigi-me à sala de cinema a tentar controlar as expectivas. Afinal, o realizador deste quarto capítulo da saga McClaneana é Len Wiseman, homem responsável por “Underworld”, provavelmente dos piores filmes que já empestaram o campo visual. No entanto, a magia que fez o primeiro “Die Hard”, na altura realizado por John Mctiernan, não morreu completamente. Apesar de evidentes más opções de realização, como é evidente quando Wiseman exagera ao tentar dar ao espectador uma maior sensação de movimento ao tremelicar a câmara numa das primeiras perseguições, o filme é razoavelmente honesto. Bruce Willis dá um ar mais cansado a este McClane, mas até se compreende dado o avançar da idade. A própria premissa do filme parece credível, pelo menos adaptada aos tempos modernos da vida virtual, no entanto existem demasiadas sequências em que o espectador é confrontado com um ecrã cheio de números ou letras, ou que pode contribuir para um certo afastamento do filme. Para este afastamento pode ainda contribuir a fraca qualidade de alguns dos actores secundários.


São várias as referências ao primeiro filme desta série, desde os poços de elevador ao vidro partido, mas a mais evidente é o facto de se tratar de mais um assalto disfarçado com motivos maiores. Thomas Gabriel, o terrorista de serviço, põe offline toda uma panóplia de serviços e comodidades oferecidas ao comum cidadão, e também a entidades estatais, com o suposto objectivo de demonstrar a fragilidade das defesas cibernéticas, mas...


Não é um filme que procure dar respostas ao grandes problemas da vida (também não o eram os três anteriores) e pretende dar ao espectador apenas algum tempo bem passado sem insultar, demasiado, a sua inteligência.
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